O hábito do prefeito de Lavras do Sul, Alfredo Borges (PP), de
percorrer as duas unidades de saúde do município e, igualmente, o posto 24
horas, que funciona anexo à Fundação Médica Hospitalar Dr.Honor Teixeira da
Costa, lhe reservou uma surpresa no último dia 5.
Segundo o chefe do Executivo municipal, na tarde daquele dia, ele foi até o posto central, que disponibiliza atendimento 24 horas à população de 7,6 mil habitantes, quando testemunhou duas pessoas esperando por consulta médica. O médico plantonista daquele turno, Ary Gomes, não estava no local.
O prefeito conta que questionou a ausência do médico à chefe de enfermagem da unidade, que lhe disse que o servidor municipal estaria atendendo em sua clínica particular, que fica no município.
De imediato, no mesmo dia, o prefeito registrou uma ocorrência policial na Delegacia de Polícia da cidade contra o médico, por abandono da atividade pública. No dia seguinte ao fato, o prefeito também encaminhou uma denúncia à Promotoria Pública sobre o caso e pediu à Secretaria Municipal de Saúde a abertura de um processo administrativo disciplinar.
— Diariamente, eu percorro o hospital e os postos de saúde do município. Naquele dia, tinha duas pessoas esperando por consulta, e o médico plantonista estava em sua clínica, ganhando por consultas privadas, enquanto, naquele horário, ele estava sendo pago para estar no posto do município. Ele é um servidor como qualquer outro — afirma o prefeito.
Conforme Alfredo Borges, o médico já tem histórico de ausência no posto de saúde. Segundo o progressista, ele responde a um processo administrativo disciplinar por ter saído em férias, em fevereiro deste ano, sem aviso prévio à Secretaria Municipal de Saúde.
Alfredo Borges também conta que, ao longo deste ano, o médico já deixou de comparecer "outras vezes ao plantão". O prefeito admite que o valor básico pago aos médicos é baixo, com salário inicial de R$ 970. Entretanto, o gestor público destaca que o ganho mensal dos médicos varia de R$ 8 mil a R$ 10 mil com o pagamento de outras bonificações como hora extra e o valor adicional do plantão.
Médico falou, mas depois preferiu não se manifestar
Segundo o chefe do Executivo municipal, na tarde daquele dia, ele foi até o posto central, que disponibiliza atendimento 24 horas à população de 7,6 mil habitantes, quando testemunhou duas pessoas esperando por consulta médica. O médico plantonista daquele turno, Ary Gomes, não estava no local.
O prefeito conta que questionou a ausência do médico à chefe de enfermagem da unidade, que lhe disse que o servidor municipal estaria atendendo em sua clínica particular, que fica no município.
De imediato, no mesmo dia, o prefeito registrou uma ocorrência policial na Delegacia de Polícia da cidade contra o médico, por abandono da atividade pública. No dia seguinte ao fato, o prefeito também encaminhou uma denúncia à Promotoria Pública sobre o caso e pediu à Secretaria Municipal de Saúde a abertura de um processo administrativo disciplinar.
— Diariamente, eu percorro o hospital e os postos de saúde do município. Naquele dia, tinha duas pessoas esperando por consulta, e o médico plantonista estava em sua clínica, ganhando por consultas privadas, enquanto, naquele horário, ele estava sendo pago para estar no posto do município. Ele é um servidor como qualquer outro — afirma o prefeito.
Conforme Alfredo Borges, o médico já tem histórico de ausência no posto de saúde. Segundo o progressista, ele responde a um processo administrativo disciplinar por ter saído em férias, em fevereiro deste ano, sem aviso prévio à Secretaria Municipal de Saúde.
Alfredo Borges também conta que, ao longo deste ano, o médico já deixou de comparecer "outras vezes ao plantão". O prefeito admite que o valor básico pago aos médicos é baixo, com salário inicial de R$ 970. Entretanto, o gestor público destaca que o ganho mensal dos médicos varia de R$ 8 mil a R$ 10 mil com o pagamento de outras bonificações como hora extra e o valor adicional do plantão.
Médico falou, mas depois preferiu não se manifestar
O
médico Ary Gomes, que é servidor municipal, foi procurado nesta
segunda-feira pela reportagem. Em um primeiro momento, quando contatado
por telefone, na Fundação Médica Hospitalar Dr.Honor Teixeira da Costa, ao ser
questionado sobre a sua ausência no plantão médico, ele disse "agora, é só
comigo o negócio?". O médico pediu à reportagem que ligasse para o seu
consultório minutos depois. Entretanto, quando procurado, o médico deixou dito
a sua secretária que não tinha mais interesse em se posicionar sobre o
caso.
Fonte:DIÁRIO
DE SANTA MARIA