terça-feira, 27 de agosto de 2013

Com 10% do parque alagado, governo cede novo espaço para expositores

A chuva, que segundo a Secretaria da Agricultura chegou a 204 milímetros desde o início da Expointer 2013, prejudicou o andamento da feira nesta segunda-feira. A cheia do Arroio Esteio, que passa no entorno, alagou cerca de 10% da área do Parque de Exposições Assis Brasil, estimada em cerca de 140 hectares.
Os espaços mais afetados foram a pista de provas do cavalo crioulo e a área dos expositores de máquinas. Segundo o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers), 39 dos 127 estandes tiveram as atividades interrompidas por conta dos alagamentos. Para compensar o problema, a organização do parque cedeu um novo espaço para uso dos expositores enquanto a água não baixa. A área de 150 metros de largura por três de comprimento próxima ao portão 7 será usada para realocar os expositores.
_ Nos últimos 40 anos não registramos chuvas como essa na Expointer _ explica o secretário estadual da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi.
Sem uma solução definitiva para o problema, o secretário não é otimista para caso de o problema se repitir nas próximas edições. Com a perspectiva de aprovação na Assembleia Legislativa do projeto que repassa áreas do Parque Assis Brasil para a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) e o Simers, justamente os espaços prejudicados pelos alagamentos neste ano, Mainardi acredita que o problema possa ser atenuado, mas não resolvido:
_ Se chover como neste ano, vai se repetir o problema.
Estacionamento fechado
Os visitantes que quiserem se deslocar de carro para o parque nesta terça-feira ainda não poderão utilizar o estacionamento do parque destinado ao público em geral, localizado nos portões 15 e 16. A organização do parque ainda não liberou o uso do espaço, que conta com aproximadamente 5 mil vagas, por conta da enchente. A estimativa do diretor do parque Assis Brasil, Telmo Motta, é de que entre 36 horas e 48 horas após a parada da chuva os espaços interditados possam voltar a ser usados.
Fonte: Zero Hora


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