Os registros de uma cadela ferida
no pescoço em uma suposta tentativa de degola e
de um filhote de
poodle agredido por uma mulher em frente a seus
filhos são exemplos de maus-tratos a
animais que, em pouco mais de duas semanas,
provocaram comoção nas redes sociais.
Casos como esses, registrados em Porto Alegre, fazem parte de uma lista muito maior. De acordo com a Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA), criada em julho de 2011, mais de 2,5 mil denúncias foram protocoladas pela prefeitura de 1º de janeiro até esta segunda-feira. Ou seja, pelo menos 17 animais são agredidos diariamente na Capital.
Segundo a coordenadora do setor de fiscalização da SEDA, Ana Malmann, houve umacréscimo de cerca de 36% no número de casos notificados neste ano em relação ao mesmo período de 2012, quando a secretaria recebeu 1.861 denúncias. Os dados não deixam de ser alarmantes, mas, se interpretados com otimismo, significam uma maior preocupação por parte da população em relação aos animais.
— Os maus-tratos sempre existiram. A diferença é que as pessoas estão tomando conhecimento das leis existentes e dos serviços a que podem recorrer quando encontram uma situação assim, em que animais estão sofrendo por algum motivo. Por isso, estamos recebendo um maior número de queixas neste ano — afirma a coordenadora.
Entre os casos mais recorrentes, estão de cães que não recebem comida ou água, que não são levados ao veterinário ou, como define a SEDA, "de animais que se encontram em situação de abandono dentro do próprio lar".
As denúncias são anônimas e podem ser feitas pelo 156. A equipe de fiscalizalização vai até o local da ocorrência e, em casos de identificação de maus-tratos, o dono do animal é orientado sobre como tratar o bicho. Um novo prazo para a visita é estipulado pela equipe e, em uma segunda ocorrência, uma multa é aplicada. Em nenhum caso, no entanto, o animal é retirado do dono.
Casos como esses, registrados em Porto Alegre, fazem parte de uma lista muito maior. De acordo com a Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA), criada em julho de 2011, mais de 2,5 mil denúncias foram protocoladas pela prefeitura de 1º de janeiro até esta segunda-feira. Ou seja, pelo menos 17 animais são agredidos diariamente na Capital.
Segundo a coordenadora do setor de fiscalização da SEDA, Ana Malmann, houve umacréscimo de cerca de 36% no número de casos notificados neste ano em relação ao mesmo período de 2012, quando a secretaria recebeu 1.861 denúncias. Os dados não deixam de ser alarmantes, mas, se interpretados com otimismo, significam uma maior preocupação por parte da população em relação aos animais.
— Os maus-tratos sempre existiram. A diferença é que as pessoas estão tomando conhecimento das leis existentes e dos serviços a que podem recorrer quando encontram uma situação assim, em que animais estão sofrendo por algum motivo. Por isso, estamos recebendo um maior número de queixas neste ano — afirma a coordenadora.
Entre os casos mais recorrentes, estão de cães que não recebem comida ou água, que não são levados ao veterinário ou, como define a SEDA, "de animais que se encontram em situação de abandono dentro do próprio lar".
As denúncias são anônimas e podem ser feitas pelo 156. A equipe de fiscalizalização vai até o local da ocorrência e, em casos de identificação de maus-tratos, o dono do animal é orientado sobre como tratar o bicho. Um novo prazo para a visita é estipulado pela equipe e, em uma segunda ocorrência, uma multa é aplicada. Em nenhum caso, no entanto, o animal é retirado do dono.
Fonte: Zero Hora
