Como medida para reduzir a
colonização de superbactérias resistentes
a antibióticos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, na tarde
desta quarta-feira, a interdição de 15 leitos da UTI do Hospital Conceição, em
Porto Alegre. A medida visa à limpeza e descontaminação dos locais. Esta é
a primeira vez que a superbactéria New Delhi Metallobetalactamase (NDM) surge
no Brasil. A bactéria KPC também foi encontrada em pacientes na capital gaúcha.
Os leitos devem ficar fechados de sete a 10 dias. Enquanto isso, 15 vagas para o Sistema Único de Saúde (SUS) serão abertas em outros hospitais. A perspectiva anunciada é de que 10 leitos sejam no Hospital Universitário de Canoas e cinco em outros hospitais da rede privada da Capital.
Conforme o secretário estadual da saúde Ciro Simoni, uma negociação prévia com a diretoria do Hospital Universitário de Canoas para abertura de leitos em função da superlotação das emergências da capital será antecipada, dando vasão às vagas fechadas no GHC. A instituição na região metropolitana, segundo Simoni, tem capacidade para absorver os 15 leitos, caso seja necessário.
Outra medida anunciada por Padilha é a ampliação da equipe de limpeza da UTI do Grupo Hospitalar Conceição (GHC).
— Os novos profissionais contratados serão permanentes e, dessa forma, poderão ser melhor capacitados.
Desde setembro do ano passado, o hospital identificou cinco casos de NDM, sendo que apenas um apresentou problemas por infecção. A instituição também identificou 18 pacientes com a bactéria KPC, sendo que seis deles estão na UTI, mas apenas um está infectado — ou seja, desenvolveu as características da doença.
Na coletiva, o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Haje, afirmou que veio a Porto Alegre a pedido da presidente Dilma Rousseff, que estava preocupada com as notícias sobre infecção hospitalar. Responsável pelo projeto SOS Emergências, a CGU irá promover uma auditoria para verificar se problemas de gestão no hospital estariam relacionados com a proliferação de bactérias.
Padilha emitiu alerta para todos os hospitais de Porto Alegre reforçarem as ações de vigilância em saúde para contenção de novos focos de bactérias.
Os leitos devem ficar fechados de sete a 10 dias. Enquanto isso, 15 vagas para o Sistema Único de Saúde (SUS) serão abertas em outros hospitais. A perspectiva anunciada é de que 10 leitos sejam no Hospital Universitário de Canoas e cinco em outros hospitais da rede privada da Capital.
Conforme o secretário estadual da saúde Ciro Simoni, uma negociação prévia com a diretoria do Hospital Universitário de Canoas para abertura de leitos em função da superlotação das emergências da capital será antecipada, dando vasão às vagas fechadas no GHC. A instituição na região metropolitana, segundo Simoni, tem capacidade para absorver os 15 leitos, caso seja necessário.
Outra medida anunciada por Padilha é a ampliação da equipe de limpeza da UTI do Grupo Hospitalar Conceição (GHC).
— Os novos profissionais contratados serão permanentes e, dessa forma, poderão ser melhor capacitados.
Desde setembro do ano passado, o hospital identificou cinco casos de NDM, sendo que apenas um apresentou problemas por infecção. A instituição também identificou 18 pacientes com a bactéria KPC, sendo que seis deles estão na UTI, mas apenas um está infectado — ou seja, desenvolveu as características da doença.
Na coletiva, o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Haje, afirmou que veio a Porto Alegre a pedido da presidente Dilma Rousseff, que estava preocupada com as notícias sobre infecção hospitalar. Responsável pelo projeto SOS Emergências, a CGU irá promover uma auditoria para verificar se problemas de gestão no hospital estariam relacionados com a proliferação de bactérias.
Padilha emitiu alerta para todos os hospitais de Porto Alegre reforçarem as ações de vigilância em saúde para contenção de novos focos de bactérias.
Fonte: ZERO
HORA