A Polícia Civil de Santiago
investiga se a recém-nascida morta foi jogada em uma fogueira. Na terça-feira, a policia recebeu o
depoimento de uma testemunha informando que dois dias depois do parto, uma
fogueira foi feita nos fundos da casa da avó.
— Em um primeiro momento, a pessoa não deu detalhes. Depois,
contou que ela sabia que a mãe da suspeita, a suspeita e outras pessoas feito
uma fogueira e ateado fogo em móveis velhos e que a mãe do bebê teria chegado
com um volume que teria buscado em um vaso. Uma perita do IGP estava na cidade
e pedimos que recolhesse material no local. Ela nos disse que, pela
experiência, há a possibilidade de o material ser o resto de um fêmur e uma
coluna vertebral de um bebê. Temos de aguardar o resultado do exame — disse o
delegado João Carlos Brum Vaz, que investiga o caso.
A descoberta sobre a morte do bebê ocorreu no domingo passado,
quando testemunhas avisaram a polícia que uma jovem que estava grávida teria
matado o próprio filho. Interrogada, a jovem confessou que foi a uma casa onde
havia morado e sentiu dores do parto no dia 10 de abril. Ela contou também que
o parto ocorreu sobre um lençol e que estava sozinha.
— Perguntei a ela sobre o motivo de ter matado o bebê, e ela
disse que, logo depois do parto, veio uma vontade de matá-lo — contou o
delegado.
No depoimento, a mãe confessou que jogou a recém-nascida no vaso
sanitário e puxou a descarga. Desde a segunda-feira, a polícia procura pelo
corpo do bebê, que ainda não foi encontrado. A mãe está em liberdade. A polícia
vai aguardar o resultado da perícia para decidir o que fazer.
Fonte: Diário de Santa Maria