O incêndio que atingiu um dos
pavilhões da Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas (Easa) ontem, em
Cruz Alta, resultou no atendimento de 44 pessoas nos dois hospitais da cidade.
No Santa Lúcia, que recebeu 35 feridos, a maioria permanecia em observação e,
segundo a assessoria de comunicação, usava oxigênio devido à fumaça tóxica
inalada.Três militares estavam na UTI,mas não foram divulgados mais
detalhes.
No fim da tarde, uma
pessoa teve alta. No São Vicente de Paulo, nove pacientes continuavam em
observação. O fogo começou próximo das 9h30min, em um pavilhão que abrigava
colchões, roupas de cama e barracas. Segundo o sargento Marion Moraes, do Corpo
de Bombeiros, ao menos metade da edificação foi destruída. O comandante da 1ª Seção
dos Bombeiros, tenente Flávio Renato Figueiredo, destacou que o incêndio
evoluiu rápido devido ao material de fácil combustão. Porém, Moraes disse que o
resultado não foi ainda pior porque o forro de PVC, no andar superior, retardou
as chamas. Ele frisou que, se fosse de madeira, provavelmente outros prédios
teriam sido afetados.
O incêndio foi
totalmente controlado por volta das 14h e a suspeita é que tenha sido provocado
por curto-circuito. “A perícia apontará o verdadeiro motivo”, declarou
Figueiredo. Ontem à tarde, dois respiradores e dez kits para
tratamento de pacientes atingidos por gases tóxicos foram levados a Cruz Alta
por avião da Força Aérea Brasileira.