Um dos dirigentes
históricos do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) em Santa Maria
morreu na noite de terça-feira.
Abdo Motecy, que completaria 87 anos em 9 de maio, estava internado no Hospital de Caridade há nove dias. Seu corpo está sendo velado na capela 1 do Caridade e será enterrado às 16h de hoje no Cemitério Ecumênico Municipal.
Integrante do extinto Partido Comunista Brasileira (PCB), Motecy escreveu sua história em Santa Maria como um político conciliador. Acompanhou a trajetória do partido, originário dos extintos PCB e MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Na final da década de 70 e começo dos anos 80, com o pluripartidarismo, Motecy ajudou a fundar o PMDB no Rio Grande do Sul e na cidade.
Na época da ditadura, chegou a ser detido em função do irmão, Jorge Motecy, também do partido comunista e político atuante contra o regime. Farmacêutico de formação foi vereador em Santa Maria por dois mandatos (1989 e 1996), presidente do partido por cinco vezes na cidade e um político referência para as gerações que se seguiram.
— Ele era um líder, nosso orientador. Sempre foi uma pessoa conciliadora. Na divergência, buscava a convergência. Nunca nos deixou brigar muito — recorda o secretário de Gestão e Modernização Administrativa de Santa Maria, Antônio Carlos Freitas Lemos.
Apesar da doença degenerativa, atuava até os dias de hoje nos bastidores da política.
— Ele não se entregou. Participava dos eventos sociais e ia às reuniões do partido. Há menos de um mês, esteve no gabinete do prefeito Cezar Schirmer recentemente com a velha guarda do partido para uma visita. Também participou da festa de formatura de um neto na Engenharia — comentou Lemos.
Adbo Motecy era casado com Terezinha Motecy e tinha quatro filhos e vários netos.
Abdo Motecy, que completaria 87 anos em 9 de maio, estava internado no Hospital de Caridade há nove dias. Seu corpo está sendo velado na capela 1 do Caridade e será enterrado às 16h de hoje no Cemitério Ecumênico Municipal.
Integrante do extinto Partido Comunista Brasileira (PCB), Motecy escreveu sua história em Santa Maria como um político conciliador. Acompanhou a trajetória do partido, originário dos extintos PCB e MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Na final da década de 70 e começo dos anos 80, com o pluripartidarismo, Motecy ajudou a fundar o PMDB no Rio Grande do Sul e na cidade.
Na época da ditadura, chegou a ser detido em função do irmão, Jorge Motecy, também do partido comunista e político atuante contra o regime. Farmacêutico de formação foi vereador em Santa Maria por dois mandatos (1989 e 1996), presidente do partido por cinco vezes na cidade e um político referência para as gerações que se seguiram.
— Ele era um líder, nosso orientador. Sempre foi uma pessoa conciliadora. Na divergência, buscava a convergência. Nunca nos deixou brigar muito — recorda o secretário de Gestão e Modernização Administrativa de Santa Maria, Antônio Carlos Freitas Lemos.
Apesar da doença degenerativa, atuava até os dias de hoje nos bastidores da política.
— Ele não se entregou. Participava dos eventos sociais e ia às reuniões do partido. Há menos de um mês, esteve no gabinete do prefeito Cezar Schirmer recentemente com a velha guarda do partido para uma visita. Também participou da festa de formatura de um neto na Engenharia — comentou Lemos.
Adbo Motecy era casado com Terezinha Motecy e tinha quatro filhos e vários netos.
Fonte: Diário de Santa
Maria