quinta-feira, 5 de setembro de 2013

pãozinho poderá ter nova alta de preço até o fim do ano

Pelo menos até a metade de 2014, a escassez da farinha de trigo no mercado deve ser uma realidade. Nem mesmo a entrada da safra brasileira do cereal deve alivar a pressão, segundo estimativa do presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação, Confeitaria, Massas Alimentícias e Biscoitos do Rio Grande do Sul, Arildo Bennech Oliveira.
Diferentes fatores contribuem para essa projeção que leva a outra notícia nada animadora para o consumidor. Produtos que têm na farinha de trigo o principal ingrediente – caso do pão francês, por exemplo – poderão ter nova alta até o final deste ano.
O primeiro item considerado por Oliveira nesta equação é o término, no próximo dia 10, da isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) de 10%. A alíquota é cobrada para a importação do produto de países de fora do Mercosul. É o caso de Estados Unidos e Canadá, mercados em que o Brasil atualmente tem buscado o trigo que falta para abastecer as indústrias daqui.
– Para 2014, teremos de continuar comprando trigo dos Estados Unidos e do Canadá – completa Oliveira.
Sem a isenção da taxa, a compra acaba ficando mais cara. Além disso, a quantia a ser liberada pela Argentina para a exportação ainda é uma incógnita – até dezembro, as vendas ao Brasil estão suspensas.
E, por fim, os problemas registrados na atual safra paranaense – Paraná e Rio Grande do Sul são os maiores produtores nacionais do cereal – por conta da geada devem provocar uma redução na produção final de lá que pode chegar a 30%. Aqui no Estado, por enquanto, se mantém a projeção para uma produção de 2,45 milhões de toneladas, bem acima das 1,89 milhão de toneladas colhidas no ano passado, quando o clima foi o fiel negativo da balança.
FONTE: ZERO HORA

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