terça-feira, 10 de abril de 2012

Sem solução, falta de táxis na Capital gera transtornos à população

Problemas envolvendo a frota de táxis porto-alegrense atormentam os moradores da Capital Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS

O amargo regresso da Páscoa para aqueles que tiveram de esperar por um táxi entre a noite de domingo e a manhã de segunda-feira no ponto da Estação Rodoviária provocou nova enxurrada de reclamações sobre a qualidade do serviço prestado em Porto Alegre.

Al
ém dos repetidos relatos de falta de veículos no retorno para casa ao final de cada feriadão, outros problemas envolvendo a frota porto-alegrense atormentam os moradores da Capital. E os reiterados transtornos não parecem ter solução em curto prazo.

Os usuários precisaram de boa dose de paciência. Relatos davam conta de uma espera de até 40 minutos na fila para conseguir táxi. Entre as justificativas apresentadas pelo diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, estão a maior demora no embarque no carro, por conta do tempo extra necessário para acomodar as bagagens dos passageiros, e o espaço do ponto, que seria insuficiente para dar vazão à demanda.

Cappellari diz que não houve falta de veículos. Para o diretor, o problema será amenizado quando o sentido do ponto for invertido, o que elevará de três para quatro o número de faixas específicas para táxis e facilitará a circulação:

- A Páscoa é o feriado em que mais pessoas deixam a Capital de ônibus. Temos um volume acima da média. Tivemos dois picos, às 23h de domingo e pouco antes das 6h de hoje (na segunda-feira), quando chegou uma quantidade imensa de ônibus, gerando uma fila maior. A equipe de transporte fica atenta na fila de táxis que está se aproximando, retornando das viagens. Se eles avaliarem que há falta de táxis no ponto, eles colocam de outro.

Presidente do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Luiz Nozari reconhece que o problema poderia ser reduzido com melhora na estrutura, mas entende que não há solução para atender uma demanda como a registrada.

— Não adianta mentir. As pessoas têm de mudar a cultura. Se todos os anos saírem gradativamente para voltar todos no domingo à tarde, sempre vai ocorrer esse fluxo extraordinário. Essa solução não existe. Para aquela demanda de domingo, precisaria de uns 10 mil táxis. Na segunda tinha 400.
Fonte:ZERO HORA

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