Se não vier uma chuva em larga escala nos próximos dois meses, os moradores de Santiago correm o risco de ter problemas de abastecimento. A barragem Lajeado do Pinheiro, que atende a cidade, está com o nível de água 5m4cm metros abaixo do normal. Conforme o gerente regional da Corsan, Rubem de Lima, é cedo para pensar em racionamento, porém, essa opção não pode ser descartada.
– A situação é preocupante, mas não desesperadora. Para mais 60 dias, a água está garantida – afirma.
No interior do município, dois carros-pipa da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária levam cerca de 50 mil litros diários para as famílias que precisam. Entre os atendidos está o caseiro Aureon Sanches da Paz, 61 anos, que mora na localidade de Esquina Palmeiro. Antes da última quinta-feira, o caminhão não aparecia há 18 dias. Segundo ele, com o poço quase seco, a água não sai nem de balde. O motor que impulsiona o líquido até a caixa d’água não pode ser ligado pelo risco de queimar. É preciso estratégias para poupar água.
– Faço bastante comida, que dura três ou quatro dias, para não gastar. Banho é um por dia. Desde a última vez que o caminhão veio, fazia cinco dias que a água tinha terminado, e eu pegava emprestada do vizinho. Para os bichos, pego água de um açude que está quase seco. A gente se vira como pode – explica.
Conforme a Emater do município, nos últimos seis meses, o acumulado de chuva registrado foi de421 mm , o que corresponde a 45% da média dos outros anos.
– A situação é preocupante, mas não desesperadora. Para mais 60 dias, a água está garantida – afirma.
No interior do município, dois carros-pipa da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária levam cerca de 50 mil litros diários para as famílias que precisam. Entre os atendidos está o caseiro Aureon Sanches da Paz, 61 anos, que mora na localidade de Esquina Palmeiro. Antes da última quinta-feira, o caminhão não aparecia há 18 dias. Segundo ele, com o poço quase seco, a água não sai nem de balde. O motor que impulsiona o líquido até a caixa d’água não pode ser ligado pelo risco de queimar. É preciso estratégias para poupar água.
– Faço bastante comida, que dura três ou quatro dias, para não gastar. Banho é um por dia. Desde a última vez que o caminhão veio, fazia cinco dias que a água tinha terminado, e eu pegava emprestada do vizinho. Para os bichos, pego água de um açude que está quase seco. A gente se vira como pode – explica.
Conforme a Emater do município, nos últimos seis meses, o acumulado de chuva registrado foi de
Fonte: Diário de Santa Maria