Um crime brutal e com requintes de crueldade chocou a polícia e assustou moradores de Rosário do Sul. Por volta das 10h de ontem, o corpo de um homem foi encontrado esquartejado às margens dos trilhos da via férrea no Centro, perto do viaduto conhecido como ponte seca. O crime teria ocorrido na noite de terça-feira. Até o fechamento desta edição, a vítima não havia sido identificada.
Segundo a Brigada Militar (BM) de Rosário do Sul, um homem passava pelo local e teria parado para urinar, quando encontrou o corpo. Ele chamou a BM, que isolou o lugar e acionou a Polícia Civil (PC). Uma equipe do Instituto Geral de Perícia de Santana do Livramento fez a análise do local. O corpo foi dividido em seis pedaços ? braços, pernas, tronco e cabeça. O cadáver foi encaminhado para necropsia em São Gabriel. Conforme a delegada responsável pelo caso, Luiza Santos Souza, o resultado da necropsia confirmou a crueldade do assassinato:
Não havia perfurações de arma de fogo ou que pudessem ter causado a morte. Ele foi esquartejado vivo.
Conforme a polícia, pela análise preliminar da perícia, a vítima teria em torno de 30 anos e teria sido morta por esquartejamento em outro lugar. Os pedaços do corpo foram levados até a margem dos trilhos em dois sacos de nylon ? aqueles de 60 quilos, usados para embalar ração. Pela aparência dos cortes, eles teriam sido feitos com uma serra ou um serrote, na noite de terça. Havia marcas de cortes de faca nos braços e no rosto e um hematoma na cabeça, o que pode sugerir que a vítima tenha levado uma pancada e desmaiado. Os olhos também teriam sido furados. O assassino ainda teria tentado atear fogo no corpo. Partes das embalagens e da roupa da vítima ficaram queimadas. O rosto e as mãos do homem também teriam sido chamuscadas, o que pode dificultar a identificação. A vítima não possuía documentos e nenhum outro objeto pessoal. O laudo da necropsia, que inclui coleta de digitais, será enviado ao IGP em Porto Alegre que cruzará as informações com o banco de dados da Polícia Civil.
A partir da identificação, vamos averiguar a vida dele (vítima) para tentar identificar um possível suspeito ponderou a delegada.
Apenas duas pessoas estão desaparecidas em Rosário e, segundo a polícia, a vítima não é nenhuma delas. Não é descartada a hipótese de que ele seja de outra cidade. A polícia trata o caso como homicídio qualificado.
Medo ?A área onde fica a ponte seca é considerada perigosa por moradores da Rua Uruguai, paralela aos trilhos. Alzira Rosa do Canto, 65 anos, contou o que viu por volta das 22h30min de terça-feira:
Vimos fumaça ali (no local onde o corpo foi localizado), mas achamos que alguém tinha colocado fogo no lixo. Nem desconfiei.
Policiais que atuam no município há décadas disseram não lembrar de um crime tão violento na história de Rosário do Sul.
Já houve homicídios com tortura, mas não desse jeito comentou um policial, que não quis se identificar.
Segundo a Brigada Militar (BM) de Rosário do Sul, um homem passava pelo local e teria parado para urinar, quando encontrou o corpo. Ele chamou a BM, que isolou o lugar e acionou a Polícia Civil (PC). Uma equipe do Instituto Geral de Perícia de Santana do Livramento fez a análise do local. O corpo foi dividido em seis pedaços ? braços, pernas, tronco e cabeça. O cadáver foi encaminhado para necropsia em São Gabriel. Conforme a delegada responsável pelo caso, Luiza Santos Souza, o resultado da necropsia confirmou a crueldade do assassinato:
Não havia perfurações de arma de fogo ou que pudessem ter causado a morte. Ele foi esquartejado vivo.
Conforme a polícia, pela análise preliminar da perícia, a vítima teria em torno de 30 anos e teria sido morta por esquartejamento em outro lugar. Os pedaços do corpo foram levados até a margem dos trilhos em dois sacos de nylon ? aqueles de 60 quilos, usados para embalar ração. Pela aparência dos cortes, eles teriam sido feitos com uma serra ou um serrote, na noite de terça. Havia marcas de cortes de faca nos braços e no rosto e um hematoma na cabeça, o que pode sugerir que a vítima tenha levado uma pancada e desmaiado. Os olhos também teriam sido furados. O assassino ainda teria tentado atear fogo no corpo. Partes das embalagens e da roupa da vítima ficaram queimadas. O rosto e as mãos do homem também teriam sido chamuscadas, o que pode dificultar a identificação. A vítima não possuía documentos e nenhum outro objeto pessoal. O laudo da necropsia, que inclui coleta de digitais, será enviado ao IGP em Porto Alegre que cruzará as informações com o banco de dados da Polícia Civil.
A partir da identificação, vamos averiguar a vida dele (vítima) para tentar identificar um possível suspeito ponderou a delegada.
Apenas duas pessoas estão desaparecidas em Rosário e, segundo a polícia, a vítima não é nenhuma delas. Não é descartada a hipótese de que ele seja de outra cidade. A polícia trata o caso como homicídio qualificado.
Medo ?A área onde fica a ponte seca é considerada perigosa por moradores da Rua Uruguai, paralela aos trilhos. Alzira Rosa do Canto, 65 anos, contou o que viu por volta das 22h30min de terça-feira:
Vimos fumaça ali (no local onde o corpo foi localizado), mas achamos que alguém tinha colocado fogo no lixo. Nem desconfiei.
Policiais que atuam no município há décadas disseram não lembrar de um crime tão violento na história de Rosário do Sul.
Já houve homicídios com tortura, mas não desse jeito comentou um policial, que não quis se identificar.
FONTE: Diário de Santa Maria
