Iniciou por volta das 8h desta quarta-feira uma operação especial coordenada pela Polícia Federal pare retirar os cerca de 300 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que invadiram a fazenda onde funciona o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) em Sarandi, no norte do Estado.
A operação reúne cerca de 120 agentes da Polícia Federal, Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal (PRF). O comboio reúne várias viaturas e até um helicóptero da PRF, que fará o monitoramento aéreo da ação. Às 8h05min, os policiais do BOE marcharam em fila em direção à fazenda. Enquanto isso, os sem-terra soltavam foguetes e faziam manifestações verbais.
A expectativa da polícia é que os sem-terra deixem o local sem esboçar reação, uma vez que há muitas mulheres e crianças no grupo. O prazo para a saída voluntária do grupo expirou às 17h30min de terça-feira. Para deixar a área pertencente à União, os sem-terra exigem garantia de que será cumprida a promessa, pelos governos estadual e federal, de assentar 1 mil famílias no RS.
Os prejuízos na estrutura do laboratório ainda são desconhecidos, mas há relatos de que veículos foram danificados e pelo menos três animais tenham sido abatidos. O superintendente do Ministério da Agricultura no RS, Francisco Signor, acompanha a operação em Sarandi e afirma que a desocupação da área é urgente, pois a paralisação das atividades do Lanagro causa prejuízo à credibilidade do rebanho brasileiro, principalmente no Exterior.
Neste momento, os policiais negociam com os sem-terra no portão de acesso à fazenda. Alguns integrantes do movimento, segundo a polícia, já estariam começando a organizar os pertences para deixar o local. Mas os policiais ainda permanecem fora da área de180 hectares .
A Superintendência do Ministério da Agricultura no RS espera avaliar os eventuais prejuízos na área ainda nesta quarta-feira, tão logo os sem-terra saiam do local. Além de carros particulares dos funcionários, veículos públicos teriam sido pichados e danificados. Os manifestantes também teriam jogado gasolina em máquinas existentes na área e ameaçado atear fogo ainda na tarde de terça-feira. Eles também teriam misturado os lotes de animais existentes na área.
O coordenador do Lanagro Aguinaldo Parussolo revela que o Ministério da Agricultura já busca alternativas para reforçar a segurança no local para evitar novas invasões no futuro. Segundo ele, uma das ideias cogitadas é reduzir o espaço e fazer o confinamento dos animais em uma área menor, o que facilitaria a segurança e evitaria o risco de novas invasões.
De acordo com a superintendência, a invasão do MST não afetará a campanha de vacinação contra a febre aftosa, que inicia em maio, uma vez que as vacinas para esta primeira etapa já estão prontas. Por outro lado, o superintendente Signor admite a preocupação com o efeito disso na produção de vacinas para a segunda fase da campanha, prevista para novembro.
A operação reúne cerca de 120 agentes da Polícia Federal, Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal (PRF). O comboio reúne várias viaturas e até um helicóptero da PRF, que fará o monitoramento aéreo da ação. Às 8h05min, os policiais do BOE marcharam em fila em direção à fazenda. Enquanto isso, os sem-terra soltavam foguetes e faziam manifestações verbais.
A expectativa da polícia é que os sem-terra deixem o local sem esboçar reação, uma vez que há muitas mulheres e crianças no grupo. O prazo para a saída voluntária do grupo expirou às 17h30min de terça-feira. Para deixar a área pertencente à União, os sem-terra exigem garantia de que será cumprida a promessa, pelos governos estadual e federal, de assentar 1 mil famílias no RS.
Os prejuízos na estrutura do laboratório ainda são desconhecidos, mas há relatos de que veículos foram danificados e pelo menos três animais tenham sido abatidos. O superintendente do Ministério da Agricultura no RS, Francisco Signor, acompanha a operação em Sarandi e afirma que a desocupação da área é urgente, pois a paralisação das atividades do Lanagro causa prejuízo à credibilidade do rebanho brasileiro, principalmente no Exterior.
Neste momento, os policiais negociam com os sem-terra no portão de acesso à fazenda. Alguns integrantes do movimento, segundo a polícia, já estariam começando a organizar os pertences para deixar o local. Mas os policiais ainda permanecem fora da área de
A Superintendência do Ministério da Agricultura no RS espera avaliar os eventuais prejuízos na área ainda nesta quarta-feira, tão logo os sem-terra saiam do local. Além de carros particulares dos funcionários, veículos públicos teriam sido pichados e danificados. Os manifestantes também teriam jogado gasolina em máquinas existentes na área e ameaçado atear fogo ainda na tarde de terça-feira. Eles também teriam misturado os lotes de animais existentes na área.
O coordenador do Lanagro Aguinaldo Parussolo revela que o Ministério da Agricultura já busca alternativas para reforçar a segurança no local para evitar novas invasões no futuro. Segundo ele, uma das ideias cogitadas é reduzir o espaço e fazer o confinamento dos animais em uma área menor, o que facilitaria a segurança e evitaria o risco de novas invasões.
De acordo com a superintendência, a invasão do MST não afetará a campanha de vacinação contra a febre aftosa, que inicia em maio, uma vez que as vacinas para esta primeira etapa já estão prontas. Por outro lado, o superintendente Signor admite a preocupação com o efeito disso na produção de vacinas para a segunda fase da campanha, prevista para novembro.
Fonte: Zero hora